Conheça o Meio de Transporte mais Ágil de São Paulo
Em cidades mais populosas é comum encontrar modais mais eficientes e que comportem mais pessoas, como o metrô de São Paulo.
Isso porque, esse meio de transporte tende a ser mais ágil, atendendo um maior número de usuários. Neste post, confira como o metrô surgiu na capital paulista.
Metrô de São Paulo: onde tudo começou
A construção do metrô foi muito planejada, tendo início em 1966 pelo então prefeito de São Paulo, Faria Lima. Foi assim que surgiu o Grupo Executivo Metropolitano (GEM).
Na época, a GEM contratou um consórcio das empresas alemãs, Deconsult e Hochtief, unindo-se a outra empresa brasileira, a Montreal. Assim surgiu a HDM, um grupo coordenado por Francisco de Paula Quintanilha Ribeiro, que se tornou o primeiro presidente do Metrô.
Dois anos mais tarde, foi criada a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), incluindo o planejamento da rede básica de transporte metroviário.
A construção da primeira linha (Azul), que contemplava Jabaquara – Tucuruvi, foi marcada no final de 1968. Mas o ano de 1974 mudou a realidade do transporte paulista, colocando para rodar o primeiro metrô do país. Na ocasião, circulavam cerca de 2.858 usuários.
A maior estação de São Paulo, a estação da Sé, foi construída em 1978. A partir disso, surgiram outras linhas e veículos espalhados não só na cidade paulista, mas em todo Brasil.
O objetivo do metrô foi melhorar o transporte coletivo, garantindo mais agilidade, segurança e sustentabilidade.
De acordo com Jacob Barata Filho, houve alguns desafios enfrentados até que a obra fosse finalizada. Era preciso ter um bom planejamento e gestão para que as linhas começassem a funcionar. Além disso, também era necessário regulamentação dos processos e equipe especializada.
Futuro do metrô em São Paulo
Apesar de São Paulo ter um dos maiores trechos do metrô do Brasil, outras partes do mundo contam com um sistema altamente inovador. É por isso que algumas empresas modernas investem pesado em pesquisar veículos que visam atender a sociedade e respeitar o meio ambiente.
Prova dessa busca pelo modal mais qualificado nos centros urbanos é a evolução constante de modelos de ônibus e histórias relatadas por quem acompanhou a história, como no projeto Pioneiros do Transporte.
No entanto, mesmo que haja esse investimento, ainda existem alguns problemas a serem superados. A demora nas paradas entre uma estação e outra pode provocar desperdício de tempo, impactando a qualidade de vida da população. Além disso, há a superlotação tanto nas estações quanto no interior dos veículos.
Para fazer uma comparação, é preciso entender o trecho do metrô de outras cidades:
- em Xangai, o metrô cobre 570 km, sendo considerado o maior do mundo. Em janeiro de 2021, houve a inauguração de mais 15 linhas, aumentando ainda mais a extensão;
- em Nova York há 465 km de metrô, contando com 24 linhas e 468 estações. Além disso, é o único do mundo que funciona 24 horas por dia;
- Londres tem o sistema metroviário mais antigo do mundo, sendo inaugurado em 1863, e hoje conta com 408 km de extensão;
- a Cidade do México tem 226 km de metrô, composto por 12 linhas e 163 estações;
- em Santiago, a malha cruza grande parte da cidade, tendo o sistema mais moderno da América Latina e chega a 130 km de metrô;
- São Paulo tem 96 km de metrô, mas diferente dos demais sistemas, tem apenas 6 linhas e 66 estações.
Apesar de ainda ter suas falhas, existem expectativas de expansão do metrô. Os projetos visam aumentar para 22 km de extensão, atendendo 21 estações. Esse aumento ainda será maior até 2025, com uma nova linha que terá 15,3 km e mais 15 paradas.
Muitos empresários do setor de transporte defendem que o metrô de São Paulo tem muito a melhorar. A boa notícia é que existem planos para que o sistema se modernize e atenda às necessidades dos usuários, porém, sem esquecer da relação entre cidade e meio ambiente.