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Processo de produção de algodão no Brasil

Saiba como funciona o processo de produção de algodão no Brasil

Você conhece sobre o processo da produção de algodão no Brasil? Foi através dessa prática de cultivo que o nosso país pode começar seu processo de industrialização — fator inerente à posição de crescimento que ocupamos hoje. 

Quer conhecer mais sobre a cunicultura? Então continue o texto e saiba mais sobre a história desse plantio e quais são as principais regiões produtoras de algodão. 

Veja mais sobre um dos carros chefes da produção do agronegócio brasileiro! 

A trajetória da cunicultura no Brasil

A história da cunicultura no Brasil surgiu em decorrência da decadência do comércio do ouro, nessa época os produtores brasileiros enxergaram a oportunidade de fornecer matéria-prima para a indústria têxtil de países que estavam passando pela Revolução Industrial, como a Inglaterra. 

Os principais produtos feitos com a matéria-prima do algodão são: 

  • Toalhas; 

  • Roupões; 

  • Fios de crochê e tricô; 

  • Tecidos; 

  • Redes de pesca;

  • Filtros de café; 

  • Lençóis; 

  • Camisas. 

Aproveitando o momento perturbado que os EUA passavam com a sua guerra da independência, o Brasil passou a ser o grande parceiro de importação das tecelagens britânicas. 

Com uma produção de algodão voltada quase 100% para o mercado internacional, os produtores  apostaram na técnica de monocultura, focando suas colheitas em apenas um produto. Somente após a nossa Independência é que passamos a focar também nas indústrias nacionais! 

Mas, apesar de o ciclo do algodão ter perdido espaço para a produção de café, o Brasil continua entre os cinco maiores produtores e exportadores mundiais dessa matéria-prima. Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, os principais países produtores do mundo são: 

  • Índia; 

  • Cina;

  • Estados Unidos;

  • Paquistão;

  • Brasil. 

Principais dicas do processo da colheita do algodão! 

A seguir, confira as dicas para um processo adequado da produção do algodão, desde a sua colheita até a comercialização. Veja: 

Fique de olho nas condições!

A primeira dica e uma das mais importantes, gira em torno de estar atento às condições para o plantio do algodão. Ou seja, desde temperatura, umidade e até mesmo a precipitação do sol são fatores de atenção para produzir uma boa safra. 

Isso porque, a colheita do algodão só deve ser feita com a abertura do capulho — prejudicada em dias chuvosos e nublados. 

Outro ponto, é evitar uma alta umidade do fruto, para isso é fundamental ter cuidado com uma boa velocidade das máquinas para prevenir eventuais perdas. 

Preze pela homogeneidade 

Para produzir uma safra de qualidade de fibra, fique de olho no espaçamento do plantio e no comportamento das plantas. Esse último fator irá ajudar a definir o tempo exato de maturação para obter uma colheita ideal. 

Ademais, também fique de olho em plantas daninhas e outros parasitas! Para isso, preze por um controle reforçado para manter a qualidade da safra. 

Saiba como comercializar! 

Produziu, colheu e armazenou. E agora? Bom, chegou o momento de comercializar! Fique atento que apenas o setor têxtil consome mais de 900 mil toneladas de fibras de algodão. Portanto, é um bom mercado para fazer negócios, tanto nacional como internacionalmente. 

Principais regiões na produção de algodão

Agora que você já conhece os processos e história da produção do algodão no Brasil, fique atento para as principais regiões que realizam esse plantio, veja a pesquisa da ABRAPA por região (número de safras no ano de 2020/2021): 

  • Centro – Oeste é responsável por 1.699,60;

  • Nordeste é responsável por 566,50;

  • Sudeste é responsável por 52,30;

  • Norte é responsável por 21,30;

  • Sul é responsável por 0,90.

Os estados que mais contribuem para que o Brasil mantenha a sua posição de 5º maior produtor mundial de algodão e incentive a indústria têxtil nacional são: 

  • Mato Grosso, com uma safra de 1.608,40; 

  • Bahia, com uma safra de 503,60;

  • Minas Gerais, com uma safra de 45,00. 

No Oeste da Bahia, a Delfin Rio desenvolve um projeto, há mais de duas décadas, para implantação da agricultura na cidade de Formosa do Rio Preto. Com esse projeto, foi possível contribuir com 311 mil toneladas de soja, milho e algodão na safra de 2021, segundo Daniel Ferraz, gerente Administrativo e Financeiro da Delfin Rio.

A produção de algodão continua sendo importante para o Brasil desde o começo da revolução industrial. Entender a sua história e processos é muito importante para garantir boas qualidades de safra e mantermos nossa posição no ranking mundial. 

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