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Quinta-feira, 21 Novembro, 2024
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Conheça 4 benefícios do Plantio Direto

Entenda o que é Plantio Direto e conheça 4 benefícios dessa técnica

O Plantio Direto é um sistema de produção que visa diminuir os impactos da atividade agrícola no meio ambiente e aumentar a produtividade. 

É considerado um método revolucionário por permitir a produção de mais de uma cultura na mesma área. 

Segundo a Embrapa, no Brasil, a área cultivada sob “sistema plantio direto” é de, no máximo, 10,4 milhões de hectares. Ademais, esses dados demonstram que no Brasil há cerca de 27,2 milhões de hectares em pousio vegetado ou não, no período de inverno.

Além de preservar o meio ambiente, essa solução otimiza resultados de colheita. Por isso, conheça mais sobre o conceito, benefícios da implementação e como aderir a essa prática ambientalmente amigável. 

O que é o plantio direto?

O Plantio Direto é uma técnica de semeadura na qual a semente é colocada no solo não revolvido, ou seja, sem prévia aração ou gradagem niveladora. Isso é feito usando semeadeiras especiais, onde a cova possui profundidades e larguras suficientes para garantir a cobertura e contato com o solo.

Essa técnica começou a ser implantada no Brasil há 50 anos, tornando o País um dos maiores produtores de soja do mundo, passando de 1,5 milhão de toneladas em 1970, para mais de 15 milhões de toneladas, em 1979.

Desde 2019, o Brasil é o número 1 na lista de maior produtor de soja do mundo, tendo registrado no ano passado a marca de 138 milhões de toneladas, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), além de ser dono da maior extensão territorial destinada ao plantio do grão, 39 milhões de hectares.

Um dos exemplos de sucesso do plantio direto na produção de soja é o Agronegócio Estrondo, que produziu milhões de toneladas do grão em suas fazendas nos últimos anos. 

Os resultados das colheitas e a adoção da prática agrícola sustentável, transforma o Oeste da Bahia em uma das regiões de maior aproveitamento para o plantio.

4 benefícios do plantio direto

O Plantio Direto traz diversos benefícios para o agronegócio, e vale a pena conhecer alguns desses pontos positivos, para entender a importância da prática no Brasil. Veja as vantagens que mais se destacam:

Retenção de umidade

O plantio direto é uma prática que permite uma maior retenção de umidade no solo, ao contrário da aragem mais profunda.

Por conta disso, gera maiores rendimentos em anos secos, sem comprometer a qualidade do grão e os resultados da colheita.

Trata-se de uma prática especialmente vantajosa para locais mais áridos, como o Oeste baiano, um dos motivos pelo qual o Agronegócio Estrondo adotou a modalidade em suas plantações.

Não tem erosão

O plantio direto ajuda a impedir a ocorrência de erosão no solo. Portanto, não é necessário ter o replantio das culturas, que implica em um novo preparo do campo.

Enquanto isso, com uma semeadura especial, evita-se a erosão do solo e reduz as chances de maiores prejuízos.

Mais tempo para plantar

No caso de condições climáticas adversas, é possível ter mais tempo para plantar, garantindo que a semente tenha acesso aos nutrientes corretamente.

Além de evitar perdas na safra, também possibilita que o agricultor tenha um período maior para se adaptar e planejar as melhores formas de atuar no solo.

Maior aproveitamento

Vale reforçar ainda que o plantio direto permite um maior aproveitamento das épocas de plantio, além de abordar uma maior área no mesmo espaço de tempo.

Isso porque a técnica não exige um preparo específico do solo, exigindo menos recursos para inserir as sementes.

Vale a pena implementar o plantio direto?

O plantio direto traz diversos benefícios para o agricultor, como aumento da fertilidade do solo e da produtividade, além de ser  importante para o cenário nacional.

Segundo a Organização das Nações Unidas (Eco-92), a técnica é a ação ambiental brasileira mais relevante para atender às recomendações da Agenda 21 brasileira e ao Protocolo Verde.

Esse método é vantajoso não apenas para a soja, mas também para agricultores de outras culturas, como milho, trigo, feijão e arroz.

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