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Os desafios do combate ao bullying e à violência na escola

No Brasil, o dia de combate ao bullying é celebrado em 7 de abril, conforme a Lei n.º 13.277/2016. Essa data visa conscientizar a população sobre a importância de prevenir e combater a violência escolar, promovendo a cultura da paz, do respeito e da tolerância.

Na data, o governo e iniciativas privadas propõem diversas campanhas em escolas, empresas e comunidades, para sensibilizar as pessoas sobre o impacto na vida das vítimas.

Além disso, também ajuda a mobilizar a sociedade para tomar medidas efetivas de prevenção e combate a essa forma de violência.

O que é bullying?

Bullying é uma forma de agressão intencional, repetida e persistente, que pode ser física, verbal ou psicológica. Essa agressão é feita por uma pessoa ou grupo para intimidar, humilhar ou causar dor a outra pessoa vista como vulnerável ou diferente.

O termo “bullying” surgiu na década de 1970, na Noruega e na Suécia, para se referir a comportamentos agressivos entre crianças e adolescentes.

No entanto, se popularizou, tornando-se a identificação oficial para descrever o fenômeno de agressão e intimidação sistemática entre pares.

Atualmente, é um problema global que afeta pessoas de todas as idades e em diversos contextos sociais, como escolas, ambientes de trabalho e até mesmo comunidades online.

Bullying no Brasil

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 40% dos estudantes adolescentes já sofreram com a prática de “bullying”, provocação ou intimidação.

Além disso, a violência escolar afeta, principalmente, o sexo feminino. Entre 2009 e 2019, a porcentagem cresceu de 28,8% para 45,1%. Enquanto isso, o número entre estudantes do sexo masculino subiu de 32% para 35,4% no mesmo período.

No Brasil, o IBGE aponta que o bullying está mais presente no ensino privado, com 41,5%. Na escola pública, a parcela de alunos que relatam enfrentar esse tipo de acontecimento é de 39,9%.

Como combater o bullying e a violência nas escolas?

Para saber como combater o bullying, é fundamental existir uma união entre escolas e governo. Dessa forma, será possível criar uma conscientização sobre a violência escolar, entendendo a gravidade do problema.

É importante divulgar informações sobre o tema e falar abertamente sobre o assunto, para que todos entendam o que é o bullying e como ele afeta a vida das vítimas.

Além disso, deve-se promover o diálogo e autoconhecimento, para gerar empatia e permitir que crianças e jovens saibam como se relacionar.

“O trabalho das competências socioemocionais nas escolas é fundamental para a formação do aluno, pois o ajuda a gerenciar emoções, a administrar situações, a respeitar as diferenças e ser responsável por suas atitudes”, destaca Claudia Vieira Levinsohn em matéria sobre competências socioemocionais.

Ainda, vale a pena estar atento para os sinais. Mudanças de comportamento, isolamento, tristeza e medo podem ser sinais de que a pessoa está passando por essa situação. Caso identifique algum caso de bullying, é importante denunciar ou buscar ajuda para a vítima.

Combater o bullying é fundamental para promover ambientes saudáveis e confiáveis para todos. Isso é especialmente importante na escola, local onde alunos se desenvolvem social e individualmente.

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