Meios de Transporte no Brasil
O transporte no Brasil é muito utilizado, especialmente em grandes metrópoles, onde os trajetos são grandes.
Mas mesmo que seja algo muito comum, ainda assim há um atraso em relação aos transportes públicos de outros países, já que os veículos mais usados no Brasil são ônibus que utilizam a queima de combustível e oferecem pouca comodidade aos passageiros.
Contudo, existem profissionais experientes, como os entrevistados no projeto Pioneiros do Transporte que têm uma visão moderna e buscam trazer conforto, tecnologia e inovação nos planejamentos desenvolvidos para a população.
Para você saber mais sobre os motivos de contar com um novo modelo de ônibus, leia este post até o fim!
As dificuldades do transporte no Brasil
Os problemas com o transporte no Brasil envolvem questões ambientais e sociais que estão diretamente conectadas com o acesso às cidades. Nesse sentido, faltam políticas públicas para apontar um olhar mais atento à comunidade e ao meio ambiente.
Com isso, é possível compreender que os problemas envolvidos com o transporte público vão desde investimento das empresas em um planejamento e recursos que atendam às necessidades da população até a política que visa a redução do impacto ambiental e preservação da natureza.
Hoje, essas questões ficaram mais evidentes, devido à pandemia causada pela Covid-19, que deixou a vulnerabilidade dos sistemas de transportes mais visível, já que ficou claro que não houve flexibilidade e adaptação ao atual cenário.
Isso prejudicou a sociedade que, em sua maioria, depende de veículos para se locomover, principalmente dos coletivos, pois entes federativos não investiram em modelos que poderiam suprir essas necessidades e contornar o problema. É por isso que países de primeiro mundo contam com modelos de ônibus que atendem às demandas sem que haja prejuízo na vida dos cidadãos.
Novos modelos de transporte disponíveis
Jacob Barata Filho é um visionário quando o assunto é transporte, ficando sempre atento aos modelos que existem no mundo. Esses modelos de gestão administrativa contribuem para a mobilidade urbana e ainda melhoram a relação entre o homem e o meio ambiente.
Dentre os principais modelos disponíveis para transporte, se destacam:
Novos contratos de concessão
Algumas regiões da América Latina, incluindo o Brasil, já buscam superar essas dificuldades. Para tanto, tentam utilizar alternativas de modelos de contratos de concessão.
Tendo como base a Mobilidade como um Serviço (MAAS), a ideia é reduzir o valor de tarifas e ainda garantir a sustentabilidade do sistema de transporte público. A tecnologia é uma forte aliada para essa transformação, associada a fontes de energia renováveis.
Inovações em Bogotá
Bogotá, capital da Colômbia, mudou a concessão de BRT em 2019, fazendo com que os serviços de operação e provisão da frota fossem separados em contratos licitatórios distintos. Isso permitiu que a empresa usasse uma frota limpa, sem a necessidade de aumentar o valor da tarifa.
Além disso, foi possível continuar com o serviço de transporte entre os modelos antigos e novos, já que o contrato de provisão foi mantido. Ainda, há flexibilidade do novo contrato, permitindo passar a frota para outro operador sem renegociar o contrato. Isso agiliza e facilita o processo do sistema de transportes.
Leasing em Santigo do Chile
O modelo de Santiago faz a união entre fabricantes de ônibus, encarroçadoras e financiadoras, facilitando o contrato de leasing para provisão de frota. Assim, a financiadora consegue comprar a frota de fábrica, alugando os veículos para as cidades e operadores.
Ainda, o pagamento da cota do leasing é priorizado pelo governo e mantido mesmo se ocorrer troca de operador.
Transporte sob demanda em São José dos Campos
O contrato de concessão da cidade incorporou o transporte coletivo sob demanda, mantendo a mesma tarifa cobrada no transporte público. O novo modelo passou a investir em transportes elétricos e na digitalização, o que promove uma experiência mais positiva aos usuários.
Além disso, há outro edital no qual empresas de plataformas digitais podem usar tecnologia de geolocalização, gestão de ônibus, bilhetagem e integração do novo sistema.
Por fim, o transporte pode ser usado para promover bem-estar à população, desde que atendam às exigências do mercado. É isso que profissionais do transporte tem feito: trazer melhorias e inovação para que a mobilidade urbana seja mais eficiente.