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Produção de óleo e gás natural aumenta no Brasil

Brasil registra aumento de produção de óleo e gás

O Brasil é um dos dez maiores produtores de petróleo e condensados do mundo e tem grande potencial quanto à produção de óleo e gás natural.

Nos últimos anos, a produção de barris tem aumentado e a expectativa é dobrar essa produção até 2030, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

No texto a seguir, você observará alguns dados sobre o assunto — como está a produção de gás natural no Brasil atualmente, perspectivas para o futuro e iniciativas para aumento no número de terminais. 

Aumento de produção de óleo e gás natural no Brasil

Nas palavras da ANP, o Brasil atingiu um recorde na produção de gás natural em 2021. A produção foi de 134 milhões de metros cúbicos produzidos por dia (MMm³/d). Este valor representa 5% de crescimento em relação a 2020, quando a produção foi de 127 MMm³/d.

No entanto, a produção média de petróleo caiu em 2021, se comparado a 2020. Mais precisamente, a queda foi de 1,18% — foram 2,905 milhões de barris por dia (MMbbl/d) em 2021 ante 2.940 no ano anterior.

A Petrobras anunciou um aumento de 3,4% na produção de gás natural, líquidos de gás natural e óleo no primeiro trimestre de 2022, em relação ao quarto trimestre do ano anterior. 

No total, foram produzidos 2,8 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed). 

Em agosto de 2022, um novo recorde: a produção foi para 3,96 milhões de barris por dia (boed).

Em setembro, a produção cresceu 4% em relação a agosto. Dados também da ANP mostram que mais de 4 milhões de barris foram produzidos por dia, desta quantidade, 3,1 milhões foram de petróleo e 143 milhões de barris diários de gás natural.

Aliás, é importante salientar que a marca de quatro milhões de barris foi ultrapassada pela segunda vez na história (a primeira foi em janeiro de 2020). 

Expectativas para os próximos meses

A Petrobras afirma que sua expectativa de produção de gás natural para 2022 deve ser cumprida. A estatal colocou como meta a produção de 2,6 milhões de barris de óleo equivalente por dia. 

Um dos motivos para isso seria a encomenda de novas unidades de produção no campo de Búzios, no pré-sal, para os próximos anos.

A médio e longo prazo, as previsões são ainda mais animadoras. De acordo com o Ministério de Minas e Energia e pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética), a expectativa de produção nacional para o gás natural aumente em um período de dez anos. 

O governo prevê que, no ano de 2032, sejam produzidos 323 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia (em 2021, a previsão é que esse número fosse de 269 m³. 

Eduardo Antonello, fundador da Golar Power e da Sunshine LNG, vê com bons olhos este aumento na produção de gás natural e incentiva parcerias internacionais para aumentar a competitividade da indústria de óleo e gás brasileira, a exemplo de países europeus.

Segundo Antonello: “Uma aproximação junto ao Brasil poderia ser muito interessante para os europeus, principalmente considerando a importância estratégica de diversificação no suprimento. Somente como referência, nos níveis atuais de preço de GNL, se o Brasil vendesse esses 70 milhões de m³ de gás, atualmente injetados a um preço de USD$ 30/MMBtu, isso representaria um faturamento bruto anual de USD$ 30 bilhões de dólares”.

Construção de novos terminais no Brasil

As coisas andam a todo vapor no que diz respeito à produção de gás natural no Brasil. Com novos players no mercado de GNL, há uma corrida para o desenvolvimento de novos terminais. 

Atualmente, existem três plantas em construção: uma da Conpass, no estado de São Paulo, e duas da New Fortress (em Santa Catarina e no Pará e ambas têm previsão de entrega para 2023). 

Além disso, há outros projetos de terminais em andamento em pelo menos mais cinco estados, que são: Pernambuco, Maranhão, Ceará, Rio de Janeiro e Paraná. 

Ou seja, mesmo em um contexto de incerteza causado pela Guerra da Ucrânia, a regaseificação é um modelo disputado para desenvolver a oferta de gás natural.

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